Comparando a mente com um computador, consigo ir mais longe no meu AINDA fraco conhecimento científico sobre o assunto.
Consigo perceber a Memória RAM, o HD, o processador e o programa operacional (ou linguagem).
Completamente isolado do mundo, as chances de termos mais controle sobre a mente aumentam, na medida que o fortuito é menos provável.
Passo a maior parte do meu tempo definindo no que quero e vou pensar. Fico com um 'certo' direito de escolha, o que não é possível quando uma quantidade enorme de 'ativações cerebrais fortuitas' podem levar nosso pensamento a lugares que não programamos estar.
Vejamos:
Se estou agora sentado, totalmente concentrado neste pensamento, somente um acontecimento não programado pode me tirar daqui.
Se a lâmpada que ilumina o quarto se apagar, é impossível que isso não provoque um desvio no meu pensamento. Mesmo que a tela do computador continue acesa, vou, necessariamente, dar atenção ao fato que a luz se apagou.
Estou fazendo referência a um acontecimento mínimo, que tem um poder muito pequeno de levar a mente para muito longe de onde estava.
Já não seria o caso se o lustre caísse. Aí sim, seria um enorme barulho, susto...e meu cérebro seria plenamente acionado para várias respostas imediatas. Seria uma forma de trocar meu canal - completamente fortuita - pois em momento algum quis que meu pensamento fosse levado para este novo lugar.
Imagine milhares de imagens, sons, vozes, luzes, toques corporais, odores e todas as coisas que podem ativar nosso cérebro.
Pense agora numa mente saudável e veja se todos estes 'bilhões de inputs' diários podem ser saudáveis.
NÃO PODEM E NÃO SÃO. ABUSAMOS DA MENTE...E NATURALMENTE ELA ENTRA EM CONFLITO...ENTRE O QUE É FORTUITO E O QUE VOCÊ QUER.
PENSE E VEJA SE CAMINHAMOS PARA UM MODELO DE SAÚDE MENTAL OU UM MODELO DE DOENÇA MENTAL???
PROJETE ISSO EM BILHÕES DE PESSOAS...E AÍ FICA A PERGUNTA:
É POSSÍVEL CONTROLAR ESTA GIGANTESCA MASSA HUMANA??? COMO???
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